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I love to travel, I love to see that world, try new dishes, understanding different between cultures, dance, religion, art, landscapes and parties. See what a nation can share with me, however I will never forget where I’m from.

My country: Brazil;

My state: Bahia;

My hometown: Salvador;

The neighbor that I was born and grew up: Liberdade.

It’s not just about remember or not, it’s about to be proud of it, to be Brazilian. I’m not proud of a corrupted country that come from small actions like having a fake student card to the fact that a politician takes millions of our money that should be used for education, health care and security for supplying his own interests. I’m not proud because we’re the country that has the biggest amount of people killed by murder (58000 people in 2014) in the world or because we’re a country that (84%) of people believe in god that has a essence is about to split love, but we have more homophobic crimes than any other part of the world (326 people in 2014) because we don’t believe in this kind of love. I’m not happy with the fact that one for which 4 people doesn't have job (25%) in the age between 18 - 24 years old. Either the fact that a big amount of people is still racist even after centuries of  slavery, having the shame prize to be the biggest traffic of African slaves in the world! Almost 10 millions of African slaves, 10 times bigger than the slave traffic in Brazil.

If you ask me if I would like to be born in any other country in world, I would say that I wouldn’t change my passport for none in the world. Even being in the “first world”, that easily I could get back something (education, health care and security) from the system (government) from every drop of sweat that I would be invested in work and taxes.

After 10 days in Brazil I could remember how simple is our life. How we can be happy with no so many things, how friendly and helpful we can be with people that we don’t even know. I missed the shine in the eyes, this kind of happiness that come before the smile and we can see naturally in the face, showing a perfect draw with all of small expressions in the face that lips and eyes are the “protagonists”.

I remember a song from Calle 13, called as Latinoamerica that says: “Somos un pueblo sin piernas, pero que camina” it means that we don’t have legs, but we’re still walking. If you have the chance, watch the video. I don’t know other countries in Latin America but I guess that we aren’t that different. In Brazil I see that even without the perfect system, good opportunities, good environment, we’re still fighting for having a better future. Wherever we’re. 

I’m leaving back to Spain now, but I’m still fighting for my future. I’ll be hungry for knowledge, interest in making stronger my conceptions about life, society, understanding and respecting more and more everything that is different of me (Culture, religion, gender, sexuality, color skin…).  After while I hope to be able to offer something to the world, to my country, to my state, to my hometown, to my neighbor. Wherever I could reach.

I do believe in a better future for us, in different ways. If you think that I’m Utopian, you’re completely right. Even when the majority of people don’t believe that in the future things can get better, you still can do it. Once you believe on it, you’re able to think how you can make the impossible become real.



References:

https://www.theguardian.com/world/2015/oct/09/violent-deaths-in-brazil-surge-to-peak-of-58000-amid-olympic-safety-fears

https://www.christiantoday.com/article/most.people.believe.in.god.international.poll.finds/27898.htm


https://homofobiamata.files.wordpress.com/2015/02/relatc3b3rio-ing-2014.pdf

http://riotimesonline.com/brazil-news/rio-business/brazil-unemployment-among-young-people-reaches-24-1-percent/

https://www.theguardian.com/world/2012/oct/23/brazil-struggle-ethnic-racial-identity

https://www.youtube.com/watch?v=DkFJE8ZdeG8

https://www.thefreedictionary.com/Utopic
Limite se a quantidade necessária de verdade
O conhecimento ilimitado é perigoso
Respeite o espaço alheio e tente entender que tudo que alguém mostra
É tudo que esse alguém acha necessário mostrar 
Não invada esse espaço, só entenda que tudo está sendo mostrado é tudo que deve ser

As coisas são bem mais simples assim
Você só vai saber o que não quer saber
(Se isso não for claro)
Caso você procure

A verdade é muito subjetiva
Ela não existe
O que existe são interações que direcionam você a um sentido
Que você voluntariamente vai seguir isso

Dizem que só achamos o que procuramos
Assim destruímos a verdade subjetiva na frente de nós
O pior da verdade oculta, é o que vemos nela sem o real entendimento
Assim consiste na ignorância e deturpação do que de fato é verdade

Nunca subestime o fato que estamos sempre limitados a uma quantidade necessária de informação
Que nos protege da dor, do sofrimento.
E que essa proteção vinda de quem amamos tem um objetivo maior
Que não vemos
Que enxergamos com olho blindados de sentimentos
E de fato não nos acostumamos em viver dessa forma




Aqui estou eu de novo fugindo do foco de meus artigos, mas como essa é minha "corda vocal de comunicação" acho que vale a pena compartilhar sentimentos e ideias as vezes.

Essa não é só uma mera comparação de uma musica de Chico Buarque de 1966 e uma da Banda Braza de 2016. Exatos 50 anos separam distintas gerações, mas que o brilhante Chico já trazia uma reflexão cotidiana que até hoje infelizmente é aplicável para parte massiva da população.

O que ocorria na década de 60 e ocorre até hoje é parte da população de classes populares (marginalizadas) não tem oportunidade de estudo, consegue um emprego para sobreviver, normalmente em setores como construção, comércio ou industria aos quais não são bem remunerados. Pedro é reflexo do trabalhador brasileiro que espera que pega o trem/ônibus todos os dias esperando amanhã seja melhor, que posso conseguir um emprego melhor ou aumento de salário, mas o que ocorre é a pálida rotina de todos os dias que esse futuro melhor a cada dia se torna menos palpável. Mesmo com tudo isso, Pedro tem sonhos, ele acredita que se as coisas não melhorarem pra ele, talvez o filho dele alcance esses frutos.

Ai 50 anos se passaram e quem viveu na década de 60 sabe como ouve um aumento acentuado na criminalidade e violência. Hoje a realidade é mais dura e a era da informação deixa somente as coisas mais claras. Pedro novamente é mais um dos marginalizados, mais um usuário de drogas, mais um "ladrãozinho", mas ninguém sabe o que aconteceu com Pedro de fato para que ele se tornasse dessa maneira. Nós vemos Pedro, um adolescente com uma arma na mão assaltando senhoras na zona nobre da cidade, mas o que não sabemos sobre ele é que tinha um pai viciado em cocaína que estuprava sua mãe, não sabemos como é dormir todas as noites numa cama de cimento e por inúmeras vezes não ter o que comer. Pedro hoje se revoltou com a sociedade, ele tem traumas, não tem nenhum equilíbrio emocional, nenhuma perspectiva de vida a longo prazo e seu maior inimigo é o sistema.

Tudo que eu escrevi acima é ficcional, mas se adaptaria bem em muitas famílias brasileiras. Ninguém quer um "bandido de estimação" ou "passar a mão pela cabeça". Chegamos a um ponto que precisamos analisar os problemas sociais com mais profundidade. Prendendo Pedro por 3 anos deixando ele sair da casa de menores até ele cometer o próximo delito e ser preso de novo ou mesmo "exterminando-o" vai evitar que não haja mais vitimas dele. Só que existem muitos outros Pedros, Joões, Ricardos, Brunos, Chicos... E essa lista segue.

Recomendo ler as letras e ver as musicas também. Essa foi minha análise das letras, mas como toda poesia, música a análise costuma ser bem subjetiva.

Pedro Pedreiro




Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro fica assim pensando

Assim pensando o tempo passa e a gente vai ficando prá trás
Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol, esperando o trem
Esperando aumento desde o ano passado para o mês que vem

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém
Pedro pedreiro espera o carnaval

E a sorte grande do bilhete pela federal todo mês
Esperando, esperando, esperando, esperando o sol
Esperando o trem, esperando aumento para o mês que vem
Esperando a festa, esperando a sorte
E a mulher de Pedro, esperando um filho prá esperar também

Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manhã parece, carece de esperar também
Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém

Pedro pedreiro tá esperando a morte
Ou esperando o dia de voltar pro Norte
Pedro não sabe mas talvez no fundo 
Espere alguma coisa mais linda que o mundo

Maior do que o mar, mas prá que sonhar se dá
O desespero de esperar demais
Pedro pedreiro quer voltar atrás
Quer ser pedreiro pobre e nada mais, sem ficar

Esperando, esperando, esperando
Esperando o sol, esperando o trem
Esperando aumento para o mês que vem
Esperando um filho prá esperar também

Esperando a festa, esperando a sorte
Esperando a morte, esperando o Norte
Esperando o dia de esperar ninguém
Esperando enfim, nada mais além
Da esperança aflita, bendita, infinita do apito de um trem

Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando
Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem

Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem
Que já vem


Pedro Pedreiro Parou de Esperar



Nasci pobre, favelado, sem recato e sem madrinha
Vi meu pai estuprar minha mãe, muito doido de farinha
Logo cedo fui pro mundo, assaltar, catar latinha
Tinha sangue nos meus olhos porque a raiva me convinha
Cresci na rua e vi a crua crueldade do animal
De cimento fiz a cama e de grades meu varal
Desprovido e excluído no sentido literal
Menos apto segundo o darwinista social
Aos vinte veio a sorte num abrigo milagreiro
Onde aprendi as letras e o ofício de pedreiro
Acordava ainda escuro, no flagelo por dinheiro
Não esperava do futuro o alívio derradeiro

Construí um shopping onde eu nunca passeei
Prédios e escolas onde eu nunca estudei

Ao lado de Mariléia eu formei uma família
E o amor que nunca tive, vi nos olhos da minha filha
No mar competitivo meu lar era uma ilha
Até que um dia o infortúnio cruzou a minha trilha
Canelas pretas e blindados invadindo a favela
Gritaria, moto-taxis, confronto na viela
Um senhor de braços fortes como um escravo de benguela
Agonizava nos meus braços, alvejado na costela
Toda a minha vida e o que vira até então
Fez sentido nas palavras desse velho ancião
"vítimas e algozes, todos somos, todos são
Nas metrópoles em chamas, irmão contra irmão"

Não espero mais a morte, nem o norte nem o trem
Eu me chamo Pedro, e você sou eu também





Por muitas vezes conheci pessoas que de alguma maneira não estavam contentes de terem nascidos ou viverem em Salvador ou até mesmo no Brasil. Tais pessoas insistem em fazer um comparativo de nossa cidade com outras do país, exemplo Sul do Brasil e eixo Rio-São Paulo ou até mesmo com a de outros países desenvolvidos (eu mesmo já fiz isso). O ponto é que as comparações são desiguais, basicamente o que eu tenho ouvido é o foco nos pontos negativos de nossa cidade, como violência, falta de segurança, tráfico de drogas, desigualdade social, poluição visual, sonora e o lixo espalhado nas próprias ruas. Há! Destacam também a falta de educação do povo soteropolitano, a falta de vontade de trabalhar (preguiça), além do mais, "ô povo festeiro que tira uma semana de folga todo carnaval." Até já ouvi falar que baiano é um povo feio. Ai, você vem e me diz: nos Estados Unidos a coisa funciona de outra forma, ou no Sul as pessoas são mais educadas e mais bonitas.

Afinal, qual é o problema? Seria com o local que você vive ou será que o problema está dentro de você?



Ao longo de minha vida venho sofrendo um processo de construção e desconstrução de conceitos. Valorizo isso e me inspiro quando vejo o mesmo ocorrendo constantemente com pessoas que eu conheço.

Quando eu voltei do meu intercâmbio nos EUA criei um conceito formado de que no Brasil / Bahia / Salvador tudo funciona de maneira errada. E que o Brasil está a passos distantes para se tornar um país desenvolvido (como os Estados Unidos). Pura ignorância minha, o intercâmbio que naturalmente tinha o objetivo de expandir minha mente para um novo mundo, acabou criando paradigmas e algumas barreiras culturais.

Pois bem, sem mais delongas em quase dois anos após meu retorno ao Brasil, redescobri minha cidade. Mais especificamente nos últimos meses que tive a oportunidade através do couchsurfing de conhecer muitos mochileiros de vários países ao redor do mundo.

Isso me permitiu turistar em minha própria cidade e ver ao quão linda e rica ela é. Hoje abro de boca cheia pra dizer que eu não troco minha cidade por nenhuma outra do mundo. Salvador é uma cidade completa no meu ponto de vista. E mesmo com todos os aspectos negativos, que não são tão negativos assim, os positivos sobressaem. Temos o maior carnaval do mundo o qual recebe um número monstruoso de turistas, e enquanto eles (vindo de outras partes do brasil e do mundo) muitos de nós continuamos trabalhando para manter essa festa. Salvador é uma cidade de um povo muito trabalhador que mesmo em crise encontram alternativas e novas possibilidades de gerar renda. Criatividade por sinal é um dos aspectos mais positivos do brasileiro / soteropolitano. O que chamam de "jeitinho brasileiro" eu chamaria de resolução de problemas com soluções alternativas. 

Ah, não posso esquecer. O nosso centro histórico é cheio de riqueza cultural, seja musica, dança, arte e história num só lugar gastando muito pouco (quando se conhece os lugares certos). Quem me conhece sabe, pelourinho é de longe meu lugar favorito de Salvador. Ah quem diga que lá é o lugar que só tem "gringo", mendigos, candomblé e gente feia.

Posso chegar agora no ponto onde eu queria. Perdão amigo, mas como eu já me senti antes, caso você não seja, possui uma grande tendência a ser racista, xenofóbico e infeliz consigo mesmo. Salvador é uma das cidades com maior influência de cultura negra do Brasil. Logicamente a população em grande massa possui raízes africanas, não só em aparência, mas como também em tradições culturais e religiosas. Quem se ousa a fazer um comparativo de nossa cultura com alguma outra, infelizmente é um ser pobre de sabedoria. Infelizmente criou-se um padrão de beleza e cultura europeia/americana que tudo que for diferente disso se torna feio. O estilo e beleza soteropolitana deixam os estrangeiros fascinados com tal diversidade. 

Só para finalizar esse longo texto, não pense que o quintal do vizinho é melhor que o seu, porque não é. Cada cidade tem seus pontos positivos e negativos. Não estou aqui para citar os negativos de lugares que teoricamente você pensa como perfeito. Aprendi que não existe nenhum lugar perfeito no mundo, existe basicamente os pontos que você consegue extrair deles. 

Assim eu consigo explicar como eu amo minha cidade e outras pessoas simplesmente a odeiam. 

E assim sigo, construindo e desconstruindo conceitos.






Honestamente, eu não sou completamente honesto.
Minha meta, missão é ser o mais transparente possível 
Mostrando para o mundo mais e mais quem eu realmente sou,
Contudo não é tão fácil assim.

Primeiro, eu não sei quem realmente sou de fato
A jornada da vida é uma longa trajetória de auto conhecimento baseada nas interações diárias
Se sua mente estiver aberta para essa constante mudança você sempre continuará aprendendo
"evoluindo"

E quanto a transparência desse ser sempre evoluído
É bastante delicada

Acredito que com o amadurecimento nos tornamos mais francos (ou não)
Perdemos o medo de chorar, brigar, perder amigos, fazer inimigos e expor nossos pensamentos
Não pensamos mais como adolescentes, não temos mais tanta tolerância
Corremos muito e não temos tempo a perder.

Ai surge o perigo da honestidade.

Tento ser o mais honesto possível, mas preservo dentro de mim um espirito imaturo, adolescente.
Esse meu espirito absorve minha honestidade
Me faz mais tolerante, cauteloso e simpático
Me faz ter medo de ganhar inimigos e perder amigos.

Quando deixo esse espirito juvenil florir dentro de mim não perco minha essência
Continuo expondo o que eu penso, mas filtrando e fluindo
Ainda não encontrei o perfeito equilíbrio entre cautela e honestidade
Mas continuo buscando, buscando...





Eu estava conversando com uma amiga que criou um blog a alguns meses para contar suas aventuras durante uma viagem de 4 meses na América do Sul e Central. Assim pude ver a paixão que ela tem em escrever sobre suas viagens e o quanto isso a motiva.

Essa foi exatamente a razão que me fez começar um blog. Contar histórias durante minhas viagens (intercâmbio). E esse motivo que me faz continuar escrever, no sentido de compartilhar experiências para o mundo.

Passei um grande tempo lendo muitos blogs nos últimos meses. É claro, conteúdos que despertavam meu interesse, como intercâmbio, work and study abroad (trabalhar e estudar no exterior), bem como os requisitos de imigração pra vários países. Fiz leituras muitos boas e assisti videos muito interessantes que possibilitou eu ter propriedade em diversos assuntos. Diria que em dois meses absorvi um conteúdo profundo sobre imigração, ao qual irei compartilhar com vocês em breve.

A questão que estou abordando, é a importância de criar um blog quando se é um viajante. Mesmo que você não seja um bom escritor (como eu), vale muito a pena compartilhar suas experiências e tornar-las disponíveis ao acesso de outras pessoas. Eu particularmente escrevia muito mal no inicio, seja por erros gramaticais ou até um texto mal elaborado, mas com um tempo melhorei bastante, provavelmente eu ainda cometa alguns erros, mas a frequência hoje é muito menor. Além do mais sinto que com o tempo a qualidade dos meus posts vem melhorando (por alguns feedbacks que recebi). Obvio, tenho muito a melhorar ainda!




O que eu quero compartilhar agora é o seguinte: se você ama viajar, conhecer lugares, pessoas, culinária, culturas, religiões e/ou tradições, tente escrever sobre isso. O mundo visto do seu ponto de vista sempre será um mundo diferente. E muito provavelmente vai despertar a vontade de outros de viajar e até realizar um "viagem mental" no universo que você esteve.

Escrever não é difícil, necessita só de dedicação. Se quiser começar, compre sua passagem, um caderninho de notas e uma caneta, caso seu notebook não caiba no seu estilo mochileiro. Faça com que leitores possam conhecer o mundo visto pelos seus olhos.

Bon voyage!


Para situações que não parecem fazer sentido
 No futuro provavelmente será uma lição
Experiências alheias nos permitem aprender como agir em certos momentos
Por mais que a mente imatura em entender, 
Tento apalpar a maturidade e entendimento
É difícil, não é um tarefa simples ignorar instintos vorazes
Não é nada fácil aceitar que nem tudo pode ser como e quando queremos 

A racionalidade deve ser explorada
Não somos mais crianças
Mesmo que instintos gritem dentro de nós
Devemos ignorar, suprimir, gritar onde não haja ninguém
E no dia seguinte acordar fingindo ter aprendido a lição

Se o fingimento não se tornar realidade
Com o tempo a realidade se torna esquecimento
Então você consegue enxergar e invejar a maturidade alheia
E sonhar que um dia se torna maduro de verdade.

Só não esqueça, você ainda é jovem.




A vida tem dessas
Metas as vezes são estabelecidas
Contudo por alguma razão algum ruído não possibilita que elas se cumpram.

Tenho um problema particular
Após criar expectativa de algo, esse tal ruído impede que isso aconteça
O sentimento de não cumprimento de uma tarefa.

Isso faz parte do ciclo da vida
E para quem já passou por experiências semelhantes
Você percebe que isso é algo bastante natural, por mais duro que seja.

Logo, a solução é ser positivo,
Pensar que se um plano não deu certo de fato
A simples razão é que tem algo muito bom esperando por você.

Os planos estão ai, mas não necessariamente irão se findar
No meu intimo pessimista 
Busco um sentimento o oposto para sobreviver dentro desse aquário.



Hoje vamos falar um pouco sobre política. Estou longe de ser um especialista nesse assunto, mas ao longo do meu processo de crescimento criei conceitos e pontos de vistas politicos.

Minhas opniões são estreitamente pessoais e eu só as manifesto quando sou "cutucado".
Pois bem, para quem não sabe, eu possuo um posicionamento politico de direita. Basicamente apoio a hierarquia social (não necessariamente a desigualdade social), o conservadorismo, o capitalismo (sustentável). Logo, tenho ideias opostas ao socialismo, que é um modelo politico fracassado. Idealmente é interessante pois visa a coletivação dos bens, mas na prática é um desastre.

Não sou a favor da atual gestão do governo, regida pelo partido dos trabalhadores. Isso muito antes dos escândalos do petrolão. Isso porque sempre me demonstrou ser um política populista que aparentemente tinha o intuito de ajudar a população mais carente, mas ao meu ponto de vista o principal objetivo era influenciar os mesmo a depositarem sua confiança (voto) neles por uma falsa impressão de possível melhoria de vida.

Eu, Alexandre não sou à favor desse tipo de política, não achando que o bolsa família é um programa que funciona bem para sociedade. 

Me baseio nessa ideia:

"Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida."  Lao-Tsé

O programa sim, ajuda pessoas temporariamente, contudo deixa o "cordão umbilical" indivíduo preso ao governo. Lembro de politicagens no período de eleição que reafirmavam o pai da criança ameaçavam o fim do programa se outro governo assumisse.

Mas vem cá, qual o contexto disso tudo com esse blog? Não estou desfocando os posts, hoje é somente um desabafo, eu como ex CSFer, beneficiário de um dos programas do governo federal na gestão a presidente (não presidenta) Dilma Rousself, o programa ciências sem fronteiras que concede bolsas de gradução sanduíche para estudantes de nível superior em universidades ao redor do mundo.

Sou questionado como um beneficiário do mesmo posso ir de encontro ao governo atual. Respondo-lhes fui beneficiado por um programa do governo federal, que caracterizo como uma ação genial adotada por eles, sou grato pela oportunidade ao qual foi proporcionada, que me permitiu o crescimento intelectual, acadêmico e cultural. Contudo não possuo nenhum cordão umbilical preso ao governo e estou longe do período de voto de cabresto. O fato de ter sido beneficiado por alguma ação do governo não me faz está preso a ele. 



Um presidente da republica é acima de tudo um administrador do país, e na minha visão Dilma está bem longe de ser a ideal para o país. Isso porque eu nem falei da corrupção institucionalizada que o país sofre.

A para os curiosos que quiserem saber mais sobre meu posicionamento, basta me procurar, sou aberto para discussões. Só peço por gentileza para tirarem o estigma de que eu devo algo ao governo, pelo contrário, nós cidadãos contribuintes temos direitos recebermos o retorno do que nos foi investido.
É impressionante a forma a vida funciona. 

Como pequenos acasos podem ocasionar em mudanças significativas.

Conhecemos pessoas ao longo da vida e cada uma delas nos influencia de alguma forma, positivamente ou negativamente.

As boas influências ocorrem de uma forma tão simples que nem percebemos.

Mesmo numa semana, um dia ou até um hora você pode ser influenciado consideravelmente por alguém, isso pode mudar sua vida.



Valores bons devem ser sempre buscados.

Quem tem um bom coração, procura buscar boas coisas.

E boas pessoas servem como influência.

Basicamente se tentar "copiar" algumas dessas ações já me torna melhor.

E não melhor só para mim, mas também melhor para o mundo.
ATO 2

E se houvesse como voltar o tempo
Palavras seriam ditas
Outras evitadas
Ações seriam tomadas
Outras Desfeitas

Evitaria um choro
Mas por evitar ele talvez perdesse alguns sorrisos

Imagino a bagunça atemporal de tudo isso
Voltar no tempo e tentar consertar os erros 
Seria mais um erro

Me conformo em não puder mudar o tempo
Prefiro manter meus erros afogados em culpa
Culpa que gera arrependimento
E este serve como alerta para evitar futuros possíveis erros

E a culpa, infeliz companheira
Muito ou pouco, você sempre carregará ela.








A cada passo adiante um outro é deixado pra trás
Contudo ao longo do tempo os passos vão ficando mais lentos, mais pesados
O agravante é que a culpa não é do corpo
O que limita os passos adiante é a mente
Na verdade a culpa seria do dono dela?
Ou talvez das pessoas que a fizeram envelhecer?
Ou talvez o que fizeram nessas pessoas antes de elas aprenderem a ferir outras?

De certo, não há sentido buscar o autor do crime
Seria um caso impossível de ser solucionado
Um ciclo de buscas infinitas
Para todo de mal ou bem que ocorre conosco não há um só bem feitor ou mal feitor
É certo que o mal gera um efeito dominó
Mas é perda de tempo tentar encontrar a primeira pedra que caiu e desencadeou a queda das outras
O lado bom da história é que o mesmo funciona pro bem.

Felizmente algumas vezes ao longo do anos o mal se desmancha 
Outras vezes não
Mas quando isso se dissipa, interrompe o efeito dominó.

Não necessariamente um filho ruim será um pai ruim
Ou um primeiro péssimo casamento será um sina para os outros
Ou uma criança traumatizada será um adulto psicologicamente abalado.

Reafirmo que cada novo passo um outro é deixado para trás
E toda vez que se olha pra trás é possível ver essas marcas
As boas e as ruins
E por mais que as vezes um passo novo seja muito parecido com um que já ocorreu
Ele sempre será um passo novo
Um passo adiante.


Analiso uma viagem como uma quebra de rotina, uma oportunidade de transporte momentâneo para outro paralelo, outra realidade.




Falo assim pensando em minha atual situação. Normalmente tenho uma rotina semanal de trabalho e estudo. Geralmente aos fins de semana procuro sair pra me divertir em uma praia, barzinho, festa ou cinema justamente para permitir essa quebra de rotina. Acho que muita gente vive na mesma situação se tem objetivo de ter o mínimo de conforto no futuro.

Pois bem, quando se faz uma viagem para qualquer lugar que seja, toda essa rotina é quebrada com muito mais intesidade. Seu trajeto para o destino final é outro, o lugar que você vai estar em outro, irá ver pessoas diferentes, fazer coisas diferentes “sem responsabilidades” quando comparado a sua rotina. 
O barato de uma viagem é justamente esse: se desligar das responsabilidades do dia-a-dia e aproveitar ao máximo a interação daquele período que você vai fugir do habitual.
Mesmo com planejamento prévio, pra mim uma viagem proveitosa sendo feita da seguinte forma:
Sem compromissos fixos. Como horário pra acordar ou dormir. Sem duração fixa para estar em algum lugar, nada muito mecanizado. Entrando num consenso tudo funciona de maneira harmônica, sem desentendimentos pelo colega que acorda tarde demais ou aquele que quer dormir muito cedo. Recomendo, se for viajar procure companhias que buscam o mesmo foco que você.  Não adianta você viajar com uma pessoa com foco em festas e você em programações turísticas. O cenário seria você acordando 7h e ele acordando 13h, se não houver consenso prévio sabia que a viagem provavelmente será uma dor de cabeça. Tente equilibrar os dois lados da balança.
É muito importante tirar fotos para perpetuar aqueles momentos em um ponto turístico, numa floresta, praia, cachoeira, museu. O que seriam de nossas viagens se não pudéssemos lembrar através de fotos?  Contudo é péssimo tirar um trilhão de fotos e não aproveitar o momento, não interagindo com o ambiente e com as pessoas ao redor. Uma viagem não deve ser uma exibição de check-ins no facebook.
Muitos são adeptos a viajar sozinho, mas meu pensamento é que quem faz a viagem ser realmente especial é a companhia que está contigo nela. Viagens que eu não apostaria nada foram umas das melhores de minha vida, como viagens que tinha tudo para serem incríveis, acabaram simplesmente sendo frustrantes simplesmente por esse fator: Companhias.
Então, sempre que puder, mergulhe nesse universo paralelo. Sem dúvidas você não vai voltar a rotina da mesma forma que saiu dela antes da viagem.
Tá ai, palavras que nossos país nos ensinam desde criança, ou pelo menos deveriam. Simples palavras que deveriam ser mais usadas.



Como um sorriso, uma gentileza ou um ato de educação pode mudar não só o humor de uma pessoa, mas como seu comportamento e fazer repensar a maneira correta de agir.

Pois bem, quando ingressei na cultura americana, tive um choque com o excesso de educação dos americanos, pelo menos onde eu vivia, basicamente uma cidade de pessoas gentis. Me perguntei varias vezes se era uma ação automática, mecanizada ou eles realmente achavam que essa era a maneira correta de agir. Sinceramente nunca tive certeza sobre isso, mas uma certeza eu sei, atos gentis podem tornar o ambiente muito mais agradável.

A frase que sem dúvidas eu mais ouvi enquanto estive um ano meio nos EUA foi "excuse me". É incrível a frequência com que se ouve ela. Literalmente ela quer dizer "com licença", sendo basicamente utilizada para isso. Contudo em situações bem diferentes das que usamos no Brasil, exemplos como passar perto de uma pessoa "mesmo que se a pessoa estiver a 1 metro de você", pedir espaço para passar, iniciar uma conversa, interromper a conversa de alguém, pedir informação, pedir silencio.

Outra situação bastante comum é o pedido de desculpas "I'm sorry", muitas vezes mesmo você estando errado um americano costuma pedir desculpas. A exemplo de você encostar numa pessoa sem querer e outros. Nessas situações é comum ouvir um "I'm sorry" vindo das duas partes.

O obrigado é indispensável, para qualquer ação que a pessoa vá se sentir minimamente grata vai existir um "Thanks". Quem compra, quem vende, quem pede, quem recebe. Na grande maioria das situações como estas um obrigado sai quase que por osmose.

Enfim, não quero dizer que não existem brasileiros educados quanto americanos. Isso varia de cidade para cidade, bairro para bairro e até de família para família. Minha experiência de viver numa cidade de pessoas cordiais com 300 mil habitantes nos EUA e uma cidade com 3 milhões de habitantes no Brasil me permite comparar essas diferenças, que nesse caso são gritantes. Sincera e honestamente, eu desejaria ver um pouco desse comportamento partindo da atitude das pessoas, tendo ciência que minha parte nesse processo eu estou fazendo.

A mudança é um processo natural da vida humana, as diversas interações que ocorrem diariamente permitem um acréscimo intelectual ou sentimental à vida. Seja por uma pessoal que conheceu, uma nova descoberta, uma loja que vende roupas ou um anúncio de emprego exposto num cartaz. Tudo, absolutamente tudo que acontece hoje, interfere no que eu serei amanhã, isso é fato, e por mais que achamos ter uma idéia formada sobre as coisas, essas interações mesmo que na maioria das vezes de forma imperceptível acabam alterando nossos conceitos e atitudes. Não é um contexto aplicado ao fato de não ter uma personalidade formada, não se aplica a isso. Possuímos uma estrutura de caráter construída ao longo de anos que não será mutável facilmente. Se mutável facilmente assim se caracterizaria como falha de caráter e não maleabilidade pessoal.


Com isso, entendo que num contexto totalmente diferente ao habituado, venho recebendo interações com mais intensidade que o normal, não somente uma nova descoberta, ou a loja de roupa ou um cartaz, muito mais que isso, um novo mundo. Um nova dimensão aplicada a minha vida, são muitas interferências positivas e naturalmente negativas, sejam pessoas, uma nova língua, um novo ambiente ou novos amigos. Essas acrescentam informações ao meu intelecto e ao longo das interações conformam os conceitos que tenho para cada coisa em particular.
Porém mantenho meu caráter formado ao longos de anos, respeito e não esqueço minhas origens e mantenho o amor pelas pessoas que são importantes pra mim, pessoa que me fizeram o que sou hoje e a meu bom Deus que permitiu eu viver cada experiência até hoje e há de permitir ainda mais. Irei viver, interagir, progredir, entender, absorver, rejeitar, aceitar, compreender, debater, amar, viver, sorrir, chorar, dançar, correr, desejar, irritar, alegrar e sem esquecer quem eu sou e onde posso chegar. Que a imersão numa nova vida seja no final de todos esses verbos resumida ser feliz!
Ganharei o mundo, sem que eu perca a mim mesmo

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