Útimos Posts

ATO 2

E se houvesse como voltar o tempo
Palavras seriam ditas
Outras evitadas
Ações seriam tomadas
Outras Desfeitas

Evitaria um choro
Mas por evitar ele talvez perdesse alguns sorrisos

Imagino a bagunça atemporal de tudo isso
Voltar no tempo e tentar consertar os erros 
Seria mais um erro

Me conformo em não puder mudar o tempo
Prefiro manter meus erros afogados em culpa
Culpa que gera arrependimento
E este serve como alerta para evitar futuros possíveis erros

E a culpa, infeliz companheira
Muito ou pouco, você sempre carregará ela.








A cada passo adiante um outro é deixado pra trás
Contudo ao longo do tempo os passos vão ficando mais lentos, mais pesados
O agravante é que a culpa não é do corpo
O que limita os passos adiante é a mente
Na verdade a culpa seria do dono dela?
Ou talvez das pessoas que a fizeram envelhecer?
Ou talvez o que fizeram nessas pessoas antes de elas aprenderem a ferir outras?

De certo, não há sentido buscar o autor do crime
Seria um caso impossível de ser solucionado
Um ciclo de buscas infinitas
Para todo de mal ou bem que ocorre conosco não há um só bem feitor ou mal feitor
É certo que o mal gera um efeito dominó
Mas é perda de tempo tentar encontrar a primeira pedra que caiu e desencadeou a queda das outras
O lado bom da história é que o mesmo funciona pro bem.

Felizmente algumas vezes ao longo do anos o mal se desmancha 
Outras vezes não
Mas quando isso se dissipa, interrompe o efeito dominó.

Não necessariamente um filho ruim será um pai ruim
Ou um primeiro péssimo casamento será um sina para os outros
Ou uma criança traumatizada será um adulto psicologicamente abalado.

Reafirmo que cada novo passo um outro é deixado para trás
E toda vez que se olha pra trás é possível ver essas marcas
As boas e as ruins
E por mais que as vezes um passo novo seja muito parecido com um que já ocorreu
Ele sempre será um passo novo
Um passo adiante.


Venho aqui através desse canal expressar uma das maiores insatisfações que tenho na cidade de onde eu vivo: A extorsão sofrida pelos "guardadores de carro" na cidade de Salvador.

Garanto que pelo menos uma vez na vida um cidadão que dirige seu carro e reside numa cidade grande do Brasil já passou por isso.

Pois bem, aqui em Salvador exitem lugares para estacionar tais como estacionamentos privativos (que costumam ser caros), shopping centers e a zona azul (estacionamento na rua que você paga pela cartelinha num período de 2hrs a 6hrs). A zona azul não custa ser cara, o preço varia de R$3,00 a R$6,00 reais normalmente e em algumas situações, como eventos de grande porte elas podem custar entre R$10,00 a R$20,00 reais.

Até então não há nada fora do normal. O problema em si são as zonas que não são cobertas por essas áreas, principalmente perto de restaurantes, eventos, casas de show e outros lugares que atraem o visitante ao lazer. Tais lugares, você quase sempre você encontrará "o dono da rua". Normalmente um morador de rua que ao te avistar ele corre em sua direção, ensina a fazer o que você já sabe (estacionar) e promete cuidar do seu carro por um trocado. Este trocado por sua vez quase sempre estipulado. Não se assuste se quando você parar o carro ele se aproximar de você pedindo um pagamento antecipado de R$20,00 e muito provavelmente ele não vai estar lá quando você voltar. E pior, talvez algum outro cara esteja lá para cobrar você de novo. Falei cobrar! Não pedir. Eles literalmente exigem e se você se recusar o enfrentamento é certo.



Já ouvi coisa do tipo:

- Eu estou sempre aqui.
- Cuidado para não arranharem seu carro.
- Você não vai pagar, não? Certeza patrão?
- Já disse! O pagamento é antecipado.

Eu, Alexandre, me sinto ameaçado e extorquido. E mesmo correndo esse risco, eu não pago! Já paguei uma vezes, mas hoje eu não pago mesmo. Mesmo sendo seguido, tendo o carro arranhado, sendo ameaçado, me recuso a esse tipo de situação. Não tenho nenhuma obrigação de dar dinheiro aos "proprietários da rua", que em grande parte usam isso para manter seu vicio.



Não estou dizendo que sou contra o trabalho dos "guardadores de carro" que mesmo informal, é a forma que alguns deles encontraram para sobreviver. Condeno a forma que muitos deles utilizam para ameaçar quem está estacionando.

Enfim. Só um desabafo.


Uma pesquisa interessante feita pela universidade de Glasgow na Escócia através de um software recolheram o rosto de varias mulheres de cada pais e realizou uma analise de padrão facial. Confira abaixo esse padrão facial.




É conhecimento geral que o país está em crise e a economia brasileira está descendo ladeira abaixo. 



Como nossa economia não vai nada bem, a nossa moeda segue a mesma tendência. Nosso real que a 4 anos atrás eu pagava para cada dólar R$1,60, hoje essa bagatela depois de todas as lindas taxas e morre nos seus R$4,50. Nem cito as casas de câmbio que para sobreviveram colocam sua margem, em algumas situações é possível se pagar até R$5,00 Reais.



Enfim, já não basta a queda do poder aquisitivo da população brasileira, vai junto também o grande sonho de fazer um viagem para o exterior, seja intercâmbio ou somente passeio. Devido a desvalorização do real, qualquer viagem se torna muito mais cara que antes, além do dólar o Euro, libra e até nosso vizinho peso estão bastante salgadas.

Passagens aéreas compradas em dólar, que mesmo as companhias adotando tarifa diferenciada ainda assim estão mais caras.

Custos de instalação, transporte e principalmente compras estão custando de 40% a 70% a mais do que custava a 1 ano atrás.

Compras por sinal era nosso maior atrativo em viagens, isso por os produtos importados possuem taxas elevadíssimas que tornam os mesmos artigos luxo. Pois bem, ir para Miami, Paraguay ou Buenos Aires visando compras era muito atrativo, hoje vale a pena analisar um pouco se seu foco for somente esse, pois o cambio não favorece muito.

Só pra ilustrar vou por um simples exemplo:

Iphone 6 - 16Gb



EUA - $650,00 dólares - Amazon.com

Considerando o custo total com dólar turismo com iof incluso de R$4,50 este custará: 

R$ 2925 Reais.

Brasil - R$ 2879,00 - À Vista na submarino.

É claro que existam algumas compras bastante vantajosas, porém eu que particularmente realizar algumas importações praticamente todas de meu interesse se tornaram inviáveis.

Pois bem, à espera de tempos melhores. De um crescimento econômico, de uma valorização de nossa moeda e crescimento do poder aquisitivo do brasileiro.




Confesso que durante muito tempo tive uma relutância em adquirir produtos da Apple.

No intercambio que fiz para os EUA, logo quando chegamos lá todos nos recebemos um auxilio material didático no valor de $1.300 dólares que basicamente era destinado para aquisição de um notebook ou tablet e os livros requeridos pela universidade. Sendo bem franco, o dinheiro era suficiente para comprar um bom notebook e um celular top de linha. Praticamente todos de minha chamada fizeram isso. Por exemplo, realizaram a compra de um notebook Acer custando seus 550 dólares e um celular (Iphone ou Galaxy) na faixa de 650 dólares, sendo que o restante ($200 dólares) era suficiente para comprar os primeiros livros didáticos.

Pois bem, quando cheguei lá, achei um absurdo pagar $650 dolares num Iphone 5 (o modelo que estava sendo comercializado no momento), muito menos num Galaxy S4 ou LG G2. Resumindo a grande maioria das pessoas que compraram um notebook razoável acabaram comprando o Iphone também. Minha opção no momento foi comprar um infeliz Nokia 521, que custou seus 130 dolares. Um “quebra-galho”, bom custo-benefício, mas a plataforma Windows Phone em minha opinião é horrorosa, limitada com muitos travamentos.

Minha visão sobre a Apple era de uma marca que investe massivamente em marketing persuadindo os clientes a comprar um produto de especificações técnicas limitadas num custo exorbitante. Em outras palavras, você estaria comprando um produto por status. Não sei bem o percentual de estudantes que possuíam um Iphone em minha universidade, mas massivamente quase todos eles possuíam esse aparelho, seja o modelo mais recente ou os mais antigos.

Talvez isso até exista, mas minha mente foi mudando ao longo do tempo sobre esse assunto. Espero que eu não tenha sido persuadido, rsrsrs. Contudo após minhas frustrações em alguns smartphones como Nokia 521, LG optimus G e Galaxy S4, eu resolvi comprar um Iphone 5S faltando um mês para meu retorno ao Brasil e foi sem duvidas a melhor escolha que eu fiz sob o aspecto de celulares. Foi muito tardio, mas experimentei a plataforma IOS que mesmo não possuindo um Hardware poderoso, flui muito bem, não apresenta travamentos, facilidade de navegação, sem excessos aplicativos ou recursos inúteis como pude ver no android. Outro quesito foi a câmera, que mesmo tendo somente 8mpx, possuía uma qualidade muito melhor que os 13mpx do Galaxy S4. Enfim, a compra que eu deveria ter feito no momento em que cheguei, não haveria arrependimentos e a compra dos três outros modelos custou muito mais que bendito Iphone. Resumindo, meu aparelho me satisfaz quase por completo em minhas necessidades do uso de um celular, com exceção a duração da bateria.

Sim, a compra dos produtos da Apple é um péssimo custo beneficio, sem sombra de duvidas. O Iphone costuma custar no Brasil até duas vezes mais o valor de outro smartphone com especificações parecidas. O mesmo se aplica para outros para tablets e notebook. Mesmo (em minha opinião) o MacBook e o Ipad serem os melhores equipamentos em seus respectivos segmentos, seus valores (principalmente no Brasil) estão fora de mercado. Exemplo: para adquirir um MacBook Air você precisaria desembolsar um montante de R$5 mil reais e provavelmente um notebook de configurações simulares custariam R$1,5mil reais. Vale ressaltar que o MacBook é “A Máquina”, quem tem, conhece.

Enfim, minha intenção não é fazer apologia de compra dos produtos da Apple, mesmo afirmando que o Iphone, Ipad e MacBook são os melhores em seus respectivos seguimentos. Eles são um péssimo custo beneficio e provavelmente você precisará possuir um bom poder aquisitivo para possuir um destes ou ter sido um intercambista como é meu caso, rsrsrs.

Portanto opiniões mudam, anteriormente julgava como “posers” aqueles fanáticos por Iphones, mas hoje me declaro um apreciador dos produtos da Apple e enquanto puder manter ou comprar estes, continuarei tendo seus produtos.  

Talvez você até me julgue como um fanático ou poser, mas eu te entendo, já pensei igualzinho a você.
Analiso uma viagem como uma quebra de rotina, uma oportunidade de transporte momentâneo para outro paralelo, outra realidade.




Falo assim pensando em minha atual situação. Normalmente tenho uma rotina semanal de trabalho e estudo. Geralmente aos fins de semana procuro sair pra me divertir em uma praia, barzinho, festa ou cinema justamente para permitir essa quebra de rotina. Acho que muita gente vive na mesma situação se tem objetivo de ter o mínimo de conforto no futuro.

Pois bem, quando se faz uma viagem para qualquer lugar que seja, toda essa rotina é quebrada com muito mais intesidade. Seu trajeto para o destino final é outro, o lugar que você vai estar em outro, irá ver pessoas diferentes, fazer coisas diferentes “sem responsabilidades” quando comparado a sua rotina. 
O barato de uma viagem é justamente esse: se desligar das responsabilidades do dia-a-dia e aproveitar ao máximo a interação daquele período que você vai fugir do habitual.
Mesmo com planejamento prévio, pra mim uma viagem proveitosa sendo feita da seguinte forma:
Sem compromissos fixos. Como horário pra acordar ou dormir. Sem duração fixa para estar em algum lugar, nada muito mecanizado. Entrando num consenso tudo funciona de maneira harmônica, sem desentendimentos pelo colega que acorda tarde demais ou aquele que quer dormir muito cedo. Recomendo, se for viajar procure companhias que buscam o mesmo foco que você.  Não adianta você viajar com uma pessoa com foco em festas e você em programações turísticas. O cenário seria você acordando 7h e ele acordando 13h, se não houver consenso prévio sabia que a viagem provavelmente será uma dor de cabeça. Tente equilibrar os dois lados da balança.
É muito importante tirar fotos para perpetuar aqueles momentos em um ponto turístico, numa floresta, praia, cachoeira, museu. O que seriam de nossas viagens se não pudéssemos lembrar através de fotos?  Contudo é péssimo tirar um trilhão de fotos e não aproveitar o momento, não interagindo com o ambiente e com as pessoas ao redor. Uma viagem não deve ser uma exibição de check-ins no facebook.
Muitos são adeptos a viajar sozinho, mas meu pensamento é que quem faz a viagem ser realmente especial é a companhia que está contigo nela. Viagens que eu não apostaria nada foram umas das melhores de minha vida, como viagens que tinha tudo para serem incríveis, acabaram simplesmente sendo frustrantes simplesmente por esse fator: Companhias.
Então, sempre que puder, mergulhe nesse universo paralelo. Sem dúvidas você não vai voltar a rotina da mesma forma que saiu dela antes da viagem.
Estou iniciando o mês ao qual eu irei completar o meu vigésimo quinto aniversário, “as bodas de prata”. Uma fase da vida em que não sou nem tão jovem para fazer determinadas coisas e nem tão velho para deixar arriscar em outras oportunidades.


Durante esses 24 anos, tudo o que aconteceu em minha vida, qualquer pequeno acontecimento me tornou o que eu sou hoje. Infelizmente nem tudo que se passou por ela foram coisas boas, principalmente quando se trata de momentos não tão bons que tive com pessoas muito queridas. Essas marcas me fazem ser o que sou hoje, quer agrade as pessoas que me cercam ou não. Penso que comprei dezenas de desafetos, mas centenas de pessoas carinhosas. Chorei e trouxe o choro de pessoas amadas por instantes, mas passei horas/dias/meses sorrindo e as amando. Por mais que eu tenha levado tristeza a alguma lugar, meu sorriso debochado muitas vezes pôde trazer um pouco de alegria. Sou péssimo em piadas, péssimo mesmo, mas ainda sim falo besteiras que trazem a alegria de alguém.

Aprendi que o pior dos sentimentos é a culpa, não se compara a nada. Sentir raiva de alguém é aceitável, é passageiro, mas sentir raiva de si mesmo é um completo desequilíbrio interno. Contudo um sentimento chamado ”auto perdão” existe e ele é a base para cura da “auto culpa”.
Mesmo às vezes mesmo me sentindo cansado (de alguma forma devido ao momento em estou vivendo ou  pelo que já aconteceu) ainda assim sinto meu espirito jovem, algo leve, algo simples, algo ingênuo, uma criança que ainda insisti em brincar. Mesmo com certa malicia de adulto, meu ar “infantil” é o que me faz bem, que traz minha felicidade e me torna mais feliz ainda por saber que alguém está sendo contagiada por ela.

Espero respirar momentos bons com curtos hiatos de tristeza por muito tempo ainda. A vida é uma dadiva, um presente dado por Deus em que o milagre é visto todos os dias quando acordamos com nossos pulmões inspirando e respirando, nosso coração pulsando e nos mantendo vivos, isso sim deve ser agradecido todos os dias. Isso porque nos permite viver e  estar com as pessoas que nos ama e que amamos, alimentar esse amor e nos permitir doar esse amor para novas pessoas.

Gratidão por estar vivo, então aproveitemos da melhor maneira possível cada segundo de vida que nos é dado. E para mim, estar bem é ser o melhor que se pode ser. Estando bem consigo mesmo, sendo você mesmo sem se importar tanto com o que pensam de você, sem se perguntar: “O que eu deveria ser para agradar ela?” Simplesmente respire seu “EU”. É isso que venho tentando fazer todo santo dia. 

Espero que “bodas de ouro” possam vir. 

Sei que não sou um bom escritor e que cometo inúmeros erros de português, além redigir alguns posts com ideias confusas. Talvez como esse que estou escrevendo agora, rsrsrs. Contudo estou certo que na medida do possível dei o meu melhor nesse tempo e escrevi o que gostava com todo prazer do que eu estava fazendo. 

Mesmo sendo um blog nada famoso, eu fico feliz pelos feedbacks que recebi nesse tempo e o carinho de algumas pessoas comigo. Só pelo fato de saber que alguém nesse mundo está lendo isso, me sinto gratificado por compartilhar minhas ideias, mesmo que elas não façam algum sentido pra você. 

Hoje fazem exatamente dois anos que iniciei a maior experiência que já tive na vida: Um intercâmbio acadêmico e consequentemente cultural. Nesse mesmo período eu criei esse blog que tinha justamente o intuito de contar às experiências que eu estava tendo na “terra gringa”. De lá pra cá tive vários momentos de altos e baixos em minha vida, pude mudar a forma ao qual eu via o mundo, inclusive a forma ao qual eu me enxergava. 

Quando paro para refletir consigo ver que mudei bastante nesse tempo. Simplesmente é difícil de me imaginar o que eu era há dois anos. Não digo que melhorou ou piorou, só analiso como tempos muito distintos. 

Nesse tempo fiz algumas postagens que não só descreviam minhas experiências, curiosidades ou dicas de viagem, mas como esse post agora eu acaba descrevendo meus pensamentos e reflexões.

Tenho só agradecer pelas quase 20 mil visualizações, cerca de 600 seguidores da fan page e 250 da pagina do instagram. São números modestos, quem tem um blog sabe bem disso, mas eu realmente agradeço a cada um que leu, assistiu ou curtiu minhas ideias.

Espero enquanto puder continuar escrevendo, mesmo que em passos lentos. Obrigado de verdade!

O site Holodify fez uma ilustração muito boa sobre a diferença entre turista e viajante. 

Confira em qual das duas categorias você se encaixa melhor.