Vigésimo quinto

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Estou iniciando o mês ao qual eu irei completar o meu vigésimo quinto aniversário, “as bodas de prata”. Uma fase da vida em que não sou nem tão jovem para fazer determinadas coisas e nem tão velho para deixar arriscar em outras oportunidades.


Durante esses 24 anos, tudo o que aconteceu em minha vida, qualquer pequeno acontecimento me tornou o que eu sou hoje. Infelizmente nem tudo que se passou por ela foram coisas boas, principalmente quando se trata de momentos não tão bons que tive com pessoas muito queridas. Essas marcas me fazem ser o que sou hoje, quer agrade as pessoas que me cercam ou não. Penso que comprei dezenas de desafetos, mas centenas de pessoas carinhosas. Chorei e trouxe o choro de pessoas amadas por instantes, mas passei horas/dias/meses sorrindo e as amando. Por mais que eu tenha levado tristeza a alguma lugar, meu sorriso debochado muitas vezes pôde trazer um pouco de alegria. Sou péssimo em piadas, péssimo mesmo, mas ainda sim falo besteiras que trazem a alegria de alguém.

Aprendi que o pior dos sentimentos é a culpa, não se compara a nada. Sentir raiva de alguém é aceitável, é passageiro, mas sentir raiva de si mesmo é um completo desequilíbrio interno. Contudo um sentimento chamado ”auto perdão” existe e ele é a base para cura da “auto culpa”.
Mesmo às vezes mesmo me sentindo cansado (de alguma forma devido ao momento em estou vivendo ou  pelo que já aconteceu) ainda assim sinto meu espirito jovem, algo leve, algo simples, algo ingênuo, uma criança que ainda insisti em brincar. Mesmo com certa malicia de adulto, meu ar “infantil” é o que me faz bem, que traz minha felicidade e me torna mais feliz ainda por saber que alguém está sendo contagiada por ela.

Espero respirar momentos bons com curtos hiatos de tristeza por muito tempo ainda. A vida é uma dadiva, um presente dado por Deus em que o milagre é visto todos os dias quando acordamos com nossos pulmões inspirando e respirando, nosso coração pulsando e nos mantendo vivos, isso sim deve ser agradecido todos os dias. Isso porque nos permite viver e  estar com as pessoas que nos ama e que amamos, alimentar esse amor e nos permitir doar esse amor para novas pessoas.

Gratidão por estar vivo, então aproveitemos da melhor maneira possível cada segundo de vida que nos é dado. E para mim, estar bem é ser o melhor que se pode ser. Estando bem consigo mesmo, sendo você mesmo sem se importar tanto com o que pensam de você, sem se perguntar: “O que eu deveria ser para agradar ela?” Simplesmente respire seu “EU”. É isso que venho tentando fazer todo santo dia. 

Espero que “bodas de ouro” possam vir. 

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