Já decidido como eu iria me locomover na viagem. Então é chegado o dia.
Rotina pronta, acordar cedo, checar as bagagens arrumadas no dia anteriormente, como de praxe por mais analise tudo sempre esquece algo. Só lembrei de meu shampoo tempos depois.
Como tinha dito, o transporte público nos Estados Unidos não me deixou muito contente, pior quando se trata especificamente da cidade que vivo. Lexington tem muitos pontos favoráveis, mas o transporte em minha opinião é aspecto negativo mais relevante. Isso porque a grande maioria da população possui carro e demanda para os "não motorizados" não é tão grande. Com isso a cidade tem menos de 30 linhas de ônibus pra 300 mil habitantes com horários bastantes espaçados entre um ônibus e outro de cada linha, é certo após perder um esperar bastante. Final de semana que o diga, já passei 1h20min esperando um ônibus para ir ao shopping. Mas nem tudo são trevas, apesar de possuir poucas linhas e a espera ser grande, o roteiro dos ônibus conseguem abranger boa parte da cidade e todos tem seu horário preciso no site e em folders facilmente encontrados, além de serem confortáveis com ar condicionado e dificilmente estarem cheios.
Onde eu queria chegar com tudo isso? Que para ir a rodoviária, foi necessário chamar um táxi, porque a forma de locomoção de ônibus era muito complexa, além do mais que estávamos com muitas malas a locomoção seria péssima.
Assim, chegamos na rodoviária, muito pequena similar a rodoviária de cidade do interior do Brasil. Retirei um etiqueta para colar na bagagem e embarquei. O ônibus se resumia a brasileiros, a prova que o transporte era muito pouco solicitado. Ao domínio brasileiro embarco, pra sentir um pouco mais de emoção, um dos grupos de brasileiros chegaram aos 50 minutos do segundo tempo! Quase perdem a passagem, porque o taxista que havia combinado fazer o transporte deles, simplesmente não foi.
Não estava lá, mas segundo relatos bastante confiáveis, ou não, acharam um taxista na rua que no clima dos Velozes e Furiosos com Need for Speed foi cortando sinais de trânsito, indo na contra mão, passando por becos, vielas e outros para chegar a tempo. E não é que chegou? Quase 10 depois do horário que deveria sair, um de nossos colegas conseguiu segurar o carro conversando em "Portuglês" com a responsável pelas passagens, ganhando tempo. Enfim, conseguiram por um final. Sensacional.
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